Síntese do texto " Sistema de Ensino e Divisão do Trabalho", de Marx e Engels.
Ao longo do texto vamos encontrar uma discussão histórica acerca da divisão do trabalho e a questão do ensino pertinente ou não a esta divisão. Vemos que o surgimento da divisão do trabalho está atrelada a divisão entre trabalho material e trabalho intelectual. Logo no início os autores apontam para uma separação que ocorre devido a divisão do trabalho. A separação entre trabalho industrial, comercial e agrícola. E é a partir desta separação que os autores vão delineando as relações dos indivíduos de acordo com os papéis que devem assumir, as formas de exploração.
Na sociedade vamos encontrar um divisão em famílias.Nas famílias teremos a divisão natural do trabalho, originando o termo propriedade, ou seja, mulher e filhos assumem o papel de escravos do homem. É o início da propriedade privada e da divisão desigual dos bens.
Mas a divisão do trabalho propicia uma contradição entre o que é de interesse de um indivíduo ou uma família e o que é de ordem coletiva . Numa sociedade capitalista vemos a ruptura entre o individual e o coletivo. Quando ocorre a repartição do trabalho coletivo, o indivíduo se anula em virtude de uma imposição que lhe é feita. "Ser caçador, pescador, pastor" sem poder deixar de ser isto para não perder seu meio de subsistência. Já numa sociedade comunista, os indivíduos têm espaço para escolhas, para o aperfeiçoamento, tudo porque é a sociedade que regula a produção geral e não um grupo seleto de indivíduos pensantes que governam a força de trabalho, sem espaço para o exercício de outros papéis. O que interessa é o material, a mão-de-obra e não o intelectual.
Assim, sociedade capitalista, conforme argumentam Marx e Engels, o operário trabalha para sobreviver, pelo salário e a vida em si começa quando há interrupção desta atividade sofrida, deste sacrifício necessário. O trabalho segundo os autores é uma forma peculiar de manifestar a vida. o indivíduo trabalha para viver. O indivíduo acaba trabalhando pelo salário que dará a ele meios de subsitência. O que o indivíduo produz para si então, não o que ele desenvolve no seu loca de trabalho e sim o salário. É importante a questão da venda da força de trabalho que como bem colocam os autores nem sempre foi tida como uma mercadoria a ser vendida. O escravo, por exemplo, é vendido com sua força de trabalho e ele próprio se transforma em mercadoria, porém a sua força de trabalho não é a sua mercadoria. Já o opérário, tem como forma de sobrevivência a venda de sua força de trabalho e por assim dizer, acaba renunciando à vida.
Os autores ainda falam no decorrer do texto das formas de o capital continuar existindo e para tanto vão discorrendo sobre a diferença entre manufatura e cooperação. Na manufatura o capital existe a partir da cooperação de indivíduos, onde temos a anulação do individual para a valorização do todo porque o individual é somente uma peça da engrenagem. A sepraração entre as pessoas pensantes (intelectuais, ciência) e os operários (meras peças da máquina) se torna evidente e nas grandes indústrias fará o diferencial. Já dizia um velho ditado"Enquanto und pensam os outros trabalham".
Enquanto a cooperação simples não causa modificações no modo de trabalhar do indivíduo a manufatura vai o modificando e e o fazendo desenvolver habilidades parciais, como ocorre no trabalho em série, uma pessoa coloca o parfuso e desenvolve habilidade para esta função, por exemplo. É desta forma, que a distinção entre classes, vai se constituindo como conseqüência do capitalismo e o operário submete-se, não desenvolve seu ´potencial além do que lhe exigido, fugurando como acessório de uma fábrica, oficina etc. Diferentemente do que ocorre como o camponês e o artesão independentes que ainda conseguem aprimorar seus talentos, desenvolver conhecimentos.
É assim que Marx e Engels vão conversando sobre o capitalismo , especificamente no que tange à ideologia alemã e apontando suas conseqüências na vida dos indivíduos. E a educação, qual seu papel neste processo de crescimento social, de surgimento das grandes indústrias , da revolução industrial?
Acredito que a educação é fundamental neste processo. Para que ocorra uma melhor qualificação da força de trabalho, um desenvolvimento intelectual, a educação tem papel extremamente relevante. Principalmente, a educação pública o que possibilita, que a população de todas as classes tenham acesso. É com a educação que é o desenvolvimento economico, social e político em todas as sociedades ocorre.
Ao longo do texto vamos encontrar uma discussão histórica acerca da divisão do trabalho e a questão do ensino pertinente ou não a esta divisão. Vemos que o surgimento da divisão do trabalho está atrelada a divisão entre trabalho material e trabalho intelectual. Logo no início os autores apontam para uma separação que ocorre devido a divisão do trabalho. A separação entre trabalho industrial, comercial e agrícola. E é a partir desta separação que os autores vão delineando as relações dos indivíduos de acordo com os papéis que devem assumir, as formas de exploração.
Na sociedade vamos encontrar um divisão em famílias.Nas famílias teremos a divisão natural do trabalho, originando o termo propriedade, ou seja, mulher e filhos assumem o papel de escravos do homem. É o início da propriedade privada e da divisão desigual dos bens.
Mas a divisão do trabalho propicia uma contradição entre o que é de interesse de um indivíduo ou uma família e o que é de ordem coletiva . Numa sociedade capitalista vemos a ruptura entre o individual e o coletivo. Quando ocorre a repartição do trabalho coletivo, o indivíduo se anula em virtude de uma imposição que lhe é feita. "Ser caçador, pescador, pastor" sem poder deixar de ser isto para não perder seu meio de subsistência. Já numa sociedade comunista, os indivíduos têm espaço para escolhas, para o aperfeiçoamento, tudo porque é a sociedade que regula a produção geral e não um grupo seleto de indivíduos pensantes que governam a força de trabalho, sem espaço para o exercício de outros papéis. O que interessa é o material, a mão-de-obra e não o intelectual.
Assim, sociedade capitalista, conforme argumentam Marx e Engels, o operário trabalha para sobreviver, pelo salário e a vida em si começa quando há interrupção desta atividade sofrida, deste sacrifício necessário. O trabalho segundo os autores é uma forma peculiar de manifestar a vida. o indivíduo trabalha para viver. O indivíduo acaba trabalhando pelo salário que dará a ele meios de subsitência. O que o indivíduo produz para si então, não o que ele desenvolve no seu loca de trabalho e sim o salário. É importante a questão da venda da força de trabalho que como bem colocam os autores nem sempre foi tida como uma mercadoria a ser vendida. O escravo, por exemplo, é vendido com sua força de trabalho e ele próprio se transforma em mercadoria, porém a sua força de trabalho não é a sua mercadoria. Já o opérário, tem como forma de sobrevivência a venda de sua força de trabalho e por assim dizer, acaba renunciando à vida.
Os autores ainda falam no decorrer do texto das formas de o capital continuar existindo e para tanto vão discorrendo sobre a diferença entre manufatura e cooperação. Na manufatura o capital existe a partir da cooperação de indivíduos, onde temos a anulação do individual para a valorização do todo porque o individual é somente uma peça da engrenagem. A sepraração entre as pessoas pensantes (intelectuais, ciência) e os operários (meras peças da máquina) se torna evidente e nas grandes indústrias fará o diferencial. Já dizia um velho ditado"Enquanto und pensam os outros trabalham".
Enquanto a cooperação simples não causa modificações no modo de trabalhar do indivíduo a manufatura vai o modificando e e o fazendo desenvolver habilidades parciais, como ocorre no trabalho em série, uma pessoa coloca o parfuso e desenvolve habilidade para esta função, por exemplo. É desta forma, que a distinção entre classes, vai se constituindo como conseqüência do capitalismo e o operário submete-se, não desenvolve seu ´potencial além do que lhe exigido, fugurando como acessório de uma fábrica, oficina etc. Diferentemente do que ocorre como o camponês e o artesão independentes que ainda conseguem aprimorar seus talentos, desenvolver conhecimentos.
É assim que Marx e Engels vão conversando sobre o capitalismo , especificamente no que tange à ideologia alemã e apontando suas conseqüências na vida dos indivíduos. E a educação, qual seu papel neste processo de crescimento social, de surgimento das grandes indústrias , da revolução industrial?
Acredito que a educação é fundamental neste processo. Para que ocorra uma melhor qualificação da força de trabalho, um desenvolvimento intelectual, a educação tem papel extremamente relevante. Principalmente, a educação pública o que possibilita, que a população de todas as classes tenham acesso. É com a educação que é o desenvolvimento economico, social e político em todas as sociedades ocorre.
1 comentários:
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